7 espécies de aves que podem ser avistadas em Ucúquer

Francisca JaraFrancisca Jara

Francisca Jara

17/05/2023

Em seu compromisso pela manutenção do equilíbrio dos ecossistemas e pelo cuidado com a natureza, Gran Reserva protege a biodiversidade de seus vinhedos e do entorno. 

Ucúquer, um extraordinário vinhedo localizado no vale de Colchagua, do qual é proveniente o Gran Reserva Sauvignon Blanc, abriga uma rica biodiversidade. Estas são algumas das aves que podem ser encontradas ali.

Inhambu-chileno (Nothoprocta perdicaria)

Esta espécie, que se distribui desde o sul do Atacama até Llanquihue, alimenta-se de sementes e insetos. Embora abundante antigamente, sua existência se viu ameaçada como resultado da caça e da perda de seu habitat, como pastagens, moitas, arbustos rasteiros e zonas de cultivo. Com um comprimento de aproximadamente 30 cm, o inhambu-chileno se destaca por sua plumagem cor café misturada com preto e branco, que lhe dá grande mimetismo. Além disso, por sua capacidade de se manter imóvel, pode ser muito difícil avistá-lo. Uma dica: andam sozinhos ou em casal, mas nunca em bandos.

Capororoca (Coscoroba)

Este cisne reside entre Puerto Montt e o Cabo Horn, embora nos últimos anos tenha estendido seu habitat em direção ao norte, motivo pelo qual pode ser encontrado durante todo o ano desde a foz do rio Copiapó até a Terra do Fogo. Uma vez que depende de corpos d’água, costuma ser encontrado em lagos e lagoas, bem como em estuários e canais. Graças a seu grande tamanho (entre 90 e 120 cm de comprimento) e com uma belíssima plumagem branca, exceto pela ponta de suas plumas que são pretas, esses cisnes são fáceis de serem observados.

Tapaculo-de-Magalhães (Scytalopus magellanicus)

Esta é uma ave pequena, de apenas 11 cm, que habita desde a região de Ñuble até a Terra do Fogo, e da zona de cordilheira até o Aconcágua. Por adorar lugares com muita vegetação, é possível avistá-la nas grandes florestas do sul do Chile. No entanto, é muito medrosa e cautelosa, escondendo-se com facilidade. Pode ser identificada por seu grito característico que soa algo como “pa-trás, pa-trás”.

Iraúna (Curaeus)

Esta ave é omnívora e se distribui desde o Atacama até o Estreito de Magalhães. Seu habitat natural são as florestas temperadas, montes, morros e quebradas. Devido à plumagem preta brilhante, ao bico e às patas — que também são pretas — é facilmente identificada. Quando não está em etapa reprodutiva, é uma espécie muito sociável, que costuma ser encontrada em bandos bastante numerosos.

Biguá (Phalacrocorax brasilianus)

O biguá, ou corvo-marinho, alimenta-se de peixes e pequenos crustáceos, razão pela qual habita áreas costeiras, rios, lagos e zonas pantanosas. Tem grande capacidade de adaptação e, embora costume viver perto do mar, gosta de se dirigir ao interior e passar a noite nas árvores. Encontra seu alimento mergulhando e, em seguida, seca suas asas, abertas em forma de “M”, nos galhos das árvores. 

Avoante (Zenaida auriculata)

Conhecida também pelo nome de pomba-do-sertão, esta ave está muito ligada à história do Chile desde a época pré-colombiana, quando estava muito presente na região da Araucanía. Sua cor café com tonalidades avermelhadas lembram o vinho, com uma faixa branca na nuca e as patas vermelhas. Atualmente, é considerada uma espécie vulnerável.

Cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus)  

Esta espécie endêmica da América do Sul habita lagoas e lagos, de água doce ou salgada, e também a zona costeira. Frequenta também depósitos de água onde crescem algas e plâncton, desde Coquimbo até o Cabo de Horn. Pode ter um comprimento de até 122 cm, com a cabeça e o pescoço pretos, a plumagem branca, o bico cinza e a carúncula vermelha. É a maior ave aquática do país.